Implementar regras da ESG é inevitável para o futuro das empresas e do planeta

Sexta-feira, Outubro 3, 2025 - 14:42
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Diário do Minho Online

 

Conferência ESG IMG

O Campus de Braga da Universidade Católica Portuguesa (UCP) acolheu ontem a conferência ESG Braga – “Desafios, Oportunidades e Boas Práticas”. Tanto a organização, Universidade Católica de Braga como a Associação Comercial de Braga AEB, entendem que a implementação das regras ESG – ambientais, sociais e de governança, é uma inevitabilidade e é essencial para o futuro das empresas e do próprio planeta.

A conferência visou refletir sobre a integração de critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) nas organizações. Resultou de uma parceria Publicidade de e de criação de valor duradouro». entre Católica Braga Executive Academy, a AEB e a Católica Porto Business School.

Na sessão de abertura, Paulo Dias, Pro-Reitor do Centro Regional de Braga, da Católica, explicou a importância do evento. «Os critérios ESG – ambientais, sociais e de governança – são hoje muito mais do que uma tendência: são um imperativo para o futuro das organizações. Representam a forma como cuidamos do planeta, das pessoas e da confiança que sustenta as nossas instituições. Integrá-los é não só uma questão de responsabilidade, mas também uma oportunidade de inovação, de competitividaEste responsável recordou que as universidades, e a Católica em particular,  pode e deve ser um espaço de encontro entre a academia e a sociedade, um espaço de encontros dos mestres e daqueles que querem aprender. «Num tempo de enormes desafios globais, são momentos como este – de diálogo, partilha e reflexão – que alimentam a transformação social», disse, deixando uma palavra de gratidão a todos os oradores convidados, pela presença e generosidade em partilhar conhecimento.

Ivone Rocha, da Partner Telles de Abreu e Advogados, também vincou a AEB fala em desafio e oportunidade importância destas regras. «As recentes alterações e o panorama internacional em que vivemos têm criado uma perceção da menos importância do ESG para as empresas. Esta perceção é errada, não é real. E é através de eventos como este, onde se partilha conhecimento e experiência, que se demonstra que é absolutamente essencial a inclusão dos termos do ESG na estratégia das empresas. É essencial, porque se nós não construirmos um novo modelo económico e social, num quadro de sustentabilidade, é o nosso futuro e a nossa existência enquanto humanidade que está em causa», avisou.

AEB fala em desafio e oportunidade

Por seu turno, o diretor--geral da AEB justificou a participação no evento, em primeiro lugar, pela parceria, mas sobretudo pela importância que estas novas regras têm para as empresas. «É um tema que justifica a nossa presença, porque, de facto, é uma inevitabilidade estas questões relacionadas com a sustentabilidade. Obviamente é um desafio e uma oportunidade. Mas também que é uma inevitabilidade, quer pela questão da regulamentação europeia, que é cada vez mais exigente e obriga as empresas a cumprirem procedimentos de reporte de sustentabilidade, mas é também uma inevitabilidade pela questão f inanceira. Porque a concessão de crédito já valoriza e prioriza as empresas que têm reporte de sustentabilidade no futuro», explicou Rui Marques, convicto que as empresas portuguesas «podem ser líderes a nível global de sustentabilidade.

Luís Rocharte, da Mota Engil, Ricardo Ramos, da Águas de Monchique; João Pinto, Dean da Católica Porto Business School foram outros intervenientes na conferência. O encerramento esteve a cargo do padre Bruno Nobre, diretor da FFCS da UCP de Braga.