A Universidade Católica Portuguesa associa-se à iniciativa Outubro Rosa, com o objetivo de sensibilizar a sua comunidade académica para a prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama. Numa campanha de âmbito nacional, a UCP realiza várias atividades de sensibilização e de angariação de fundos para a Liga Portuguesa Contra o Cancro, a partir de 18 de outubro.
Durante o mês de outubro, a UCP disponibiliza informação nos seus quatro campi sobre os fatores de risco associados ao cancro da mama e recomendações para a prevenção e o diagnóstico precoce desta doença. Simultaneamente, organiza uma angariação de fundos a nível nacional, podendo a comunidade participar através de donativos a entregar nas caixas identificadas localizadas nos bares, refeitórios, livrarias e papelarias.
No dia 18 de outubro, o ofertório da Missa do Espírito Santo, realizada na Sede da UCP, reverterá a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Sul. No dia 30 de outubro, a Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais do Campus de Braga prepara uma aula online solidária de "Full Body Cardio", dinamizada pela Active by Split, aberta a toda a comunidade académica da UCP, em que cada participante deverá usar uma peça de roupa cor-de-rosa, a cor da sensibilização para o cancro da mama. Já no dia 4 de novembro, a Católica Medical School Students’ Union organiza um torneio solidário de padel, cujas receitas revertem para esta causa.
Criado nos Estados Unidos da América, nos anos 90, o movimento “Outubro Rosa” (Pink October) tem como objetivo inspirar a mudança e mobilizar a sociedade para a luta contra o cancro da mama. Por isso, a cor rosa é utilizada para sensibilizar para a prevenção e diagnóstico precoce, apoiar a investigação nesta área e homenagear as mulheres com cancro da mama.
O cancro da mama é um relevante problema de saúde pública, sendo o cancro mais prevalente em Portugal e no mundo. Embora a maioria dos casos ocorra em mulheres com mais de 50 anos, cerca de 1 em 100 afeta homens. Vários fatores de risco, como idade, histórico familiar, alterações genéticas, excesso de peso, tabagismo, consumo de álcool, início precoce da menstruação e menopausa tardia, estão associados ao desenvolvimento do cancro da mama. O diagnóstico precoce é crucial, uma vez que oferece uma taxa de cura superior a 90% e melhora a qualidade de vida.