Luís Silva Pereira escreveu e Sílvia Mota Lopes ilustrou ‘Histórias de Nonô’, um livro de literatura infantil que teve apresentação ontem, na Universidade Católica Portuguesa, em Braga.
![‘Histórias de Nonô’ para crianças com imaginação além do real](https://ffcs.braga.ucp.pt/sites/default/files/styles/asset_large/public/assets/images/160727-800x800_1.jpg?itok=M7AhOILF)
Teve lugar ontem, no auditório Isidro Alves da Universidade Católica Portuguesa, em Braga, a apresentação do livro infantil com textos de Luís Silva Pereira e com ilustração de Sílvia Mota Lopes - ‘Histórias de Nonô’.
O volume, com chancela da Editorial Novembro, conta ao longo de 76 páginas aventuras de Nonô - uma menina que, brincando, aprende a vida no convívio com os pais, os avós, os amigos, os colegas da escola, os animais e o mundo natural. Brinca e abre espontaneamente a sua imaginação à dimensão do maravilhoso que, por ser o mundo onde estão suspensas as leis da natureza, permite sonhar com todas as possibilidades.
“Quem é a Nonô?”, questionou uma criança. Luís Silva Pereira respondeu que começou por ser uma neta, chamada Leonor, a quem em família chamam Nonô. Mas depois, explicou ainda, “são todas aquelas crianças que eu observei”.
Quando começou a escrever? Foi outra pergunta a que o autor respondeu. Em termos literários, disse, foi “enquanto esperava as minhas netas”.
Adiante, explicou que parte de acontecimentos reais e, depois, “deixo vogar a imaginação”. Citando Sebastião da Gama, disse ainda: “pelo sonho é que vamos”.
Luís Silva Pereira nasceu no Peso da Régua, em 1947. Doutorou-se em Literatura Portuguesa pela Faculdade de Filosofia de Braga da Universidade Católica Portuguesa com a tese ‘Imagens da Lírica Camoniana. Reportório e Interpretação’. Leccionou, entre outras disciplinas, Literatura Portuguesa, Introdução aos Estudos Literários e Teoria da Literatura. De 2010 a 2012 foi no jornal Diário do Minho, o primeiro director leigo. Mais recentemente, assumiu a direcção da revista Bracara Augusta, editada pela Câmara Municipal de Braga.
Ontem, antes da apresentação do livro, José Manuel Lopes, Fernando Azevedo e José Cândido Martins elogiaram as qualidades do docente - um modelo inspirador a quem a faculdade continua a recorrer.