Homenagem a João Mendes, Lúcio Craveiro, Júlio Fragata e António Freire decorreu durante o final da tarde de ontem.
A Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Católica Portuguesa - Centro Regional de Braga homenageou, ontem pelas 17 horas, quatro antigos docentes. João Mendes, Lúcio Craveiro, António Freire e Júlio Fragata são os quatro docentes que foram homenageados. A celebração, denominada “Filosofia e Humanidades em Braga Contemporânea:?Nos centenários de João Mendes SJ, Lúcio Craveiro SJ, Júlio Fragata SJ e António Freire SJ”, contou com uma sessão evocativa dos quatro docentes, com a participação de personalidades que lhes são próximas, nomeadamente, Mário Garcia, Manuel Gama, Teresa Fragata e Acílio Estanqueiro Rocha.
Esta cerimónia de homenagem foi presidida pelo director da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Católica de Braga, o pároco José Manuel Martins Lopes. O director salientou que o compromisso com o trabalho intelectual faz parte da identidade religiosa, destacando que os quatro homenageados são perfeitos exemplos dos valores católicos.
“O compromisso com o trabalho intelectual faz parte da identidade religiosa da Companhia de Jesus. Um serviço à Igreja a partir do apostolado intelectual está no núcleo das origens da Companhia de Jesus, desde que os primeiros companheiros se conheceram como estudantes da Universidade de Paris”, começou por dizer o director da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Católica de Braga, o pároco José Manuel Martins Lopes.
O director da faculdade agradeceu aos homenageados pelas vidas de saber e partilha de sabedoria que marcaram muitos dos presentes e pela contribuição que estes deram para a constituição de “um mundo melhor”.
“Hoje celebramos quatro nomes que incarnaram esta maneira de ser e de estar no mundo intelectual e académico preconizado pela Companhia de Jesus como serviço à Igreja: João Mendes, Lúcio Craveiro, António Freire e Júlio Fragata. Obrigado aos homenageados pelas suas vidas de saber e sabedoria, que a muitos de nós marcaram. Viveram a virtude de cultivarem no silêncio, e tantas vezes longe dos holofotes do mundo, a ciência como forma de apostolado, para, através de uma reflexão séria e da criação de pensamento dentro do humanismo cristão, constituírem um mundo melhor”, salientou o director da faculdade.
No final das intervenções, ainda houve um momento de benção e inauguração das placas de homenagem, dirigido pelo capelão Bruno Nobre, seguido-se de um convívio entre todos os presentes.