No auditório Isidro Alves da Universidade Católica Portuguesa, em Braga, decorreu no dia 28 de fevereiro a cerimónia de lançamento do livro infantil intitulado "Histórias de Nonô", com textos de Luís Silva Pereira e ilustrações de Sílvia Mota Lopes.
Editado pela Editorial Novembro, este volume, composto por 76 páginas, narra as aventuras de Nonô, uma menina que, através das suas brincadeiras, descobre as nuances da vida ao interagir com os pais, avós, amigos, colegas da escola, animais e o mundo natural. Através do jogo e da livre expansão da sua imaginação para o maravilhoso, onde as leis da natureza são suspensas, Nonô permite-se sonhar com todas as possibilidades.
Este evento, organizado pelos docentes Luísa Magalhães e Cândido Oliveira Martins, com a participação do professor Fernando Azevedo, em representação do Plano Local de Leitura de Braga, contou com o espetáculo de abertura da Academia Allegro, que trouxe a magia da música e encenação a este momento.
Durante a apresentação, uma criança questionou: "Quem é a Nonô?" Luís Silva Pereira respondeu que inicialmente era sua neta, chamada Leonor, carinhosamente apelidada de Nonô pela família. No entanto, explicou que Nonô representa todas as crianças que observou ao longo da vida.
Quando indagado sobre o momento em que começou a escrever, o autor revelou que foi durante a espera pelas suas netas. Ele mencionou também que parte das suas histórias são baseadas em eventos reais, mas que depois permite à imaginação fluir. Citando Sebastião da Gama, acrescentou: "é pelo sonho que navegamos".
Luís Silva Pereira, natural do Peso da Régua e doutorado em Literatura Portuguesa pela Faculdade de Filosofia de Braga da Universidade Católica Portuguesa, é conhecido não só pelo seu trabalho académico, mas também pelo seu envolvimento na imprensa local, tendo sido o primeiro diretor laico do jornal Diário do Minho e assumindo recentemente a direção da revista Bracara Augusta, publicada pela Câmara Municipal de Braga.
Antes da apresentação do livro, José Manuel Lopes, Fernando Azevedo e José Cândido Martins teceram elogios ao docente, destacando-o como um modelo inspirador para a comunidade académica, cuja sabedoria continua a ser procurada pela universidade.